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Sandro Casalinho e Vânia Ferreira concluíram o processo de RVCC de nível secundário em 2021, no Centro Qualifica de Estarreja. Das muitas páginas dos seus portefólios, retiramos duas recordações que muito devem emocionar não só os estarrejenses, mas todos os amantes do Carnaval, que ficam a conhecer o seu ambiente na Terceira – mais ainda porque, neste ano, não chegou às ruas.
O Carnaval de Estarreja é, sem dúvida, vivido “com samba no pé”. Foi nos anos 80 que o samba chegou cá. A popularidade do Carnaval em Estarreja deve-se, a meu ver, aos ritmos das músicas que eram e ainda são criadas para esse efeito e que ficam no ouvido. Penso que ninguém fica indiferente ao movimento, às cores, à alegria, à música que se presencia na altura do Carnaval e, particularmente, nos desfiles. Antes, o Carnaval era de alguma forma mais “trapalhão”, com as escolas de samba passou a haver mais orientação e organização. Não deixava de ser interessante, havia um grande número de pessoas que por esses dias se mascarava para se poder meter com as outras pessoas que assistiam ao desfile.
Ainda se fazem os bailes de Carnaval organizados pelos Bombeiros Voluntários de Estarreja, embora também de forma diferente. Antigamente havia bailes ao domingo, segunda-feira e terça-feira, nos dois salões existentes nas antigas instalações, com lotação máxima. O baile de segunda-feira era organizado então em dois salões, sendo que um deles era considerado de Gala, onde as pessoas caprichavam nas fantasias para ganhar o prémio de melhor traje. No outro salão, o baile era mais popular onde entravam pessoas mascaradas e não mascaradas; as mascaradas tinham de retirar a máscara na entrada para se identificarem.
Os bailes duravam até de madrugada, com exceção do de terça-feira que terminava à meia-noite, devido à entrada na Quaresma (período de quarenta dias antecedentes ao domingo de Páscoa). Para os bombeiros, era uma forma de obter algum dinheiro. As entradas nos bailes eram pagas, o que permitia colmatar algumas das dificuldades financeiras da associação. Nos dias de hoje, o baile que é realizado é o de Gala só à segunda-feira e a adesão mantém-se, apesar de haver outros eventos organizados pelo Municípios. | Sandro Casalinho
Comecei também a ter novas amizades na escola. Ao conhecer novas pessoas, fui convidada por uma colega para ir participar nos bailinhos de Carnaval. Era um refúgio e uma oportunidade de poder sair de casa no inverno. Os ensaios dos referidos bailinhos realizavam-se sempre à noite, entre os meses de dezembro e fevereiro. Gostava muito dessa altura porque cantávamos e dançávamos em salões. Era muito divertido, o Carnaval da Ilha.
O carnaval na Ilha Terceira realiza-se em salões com palco onde fazemos um espetáculo para as pessoas que assistem. Fazemos comédias, com a realização dos bailinhos, e também comentários sobre a vida real com as danças de espada. No palco formamos dois grupos separados, um de raparigas e outro de rapazes que ficam frente a frente e, no centro, temos o mestre que puxa o bailinho com o seu apito. Repetimos estas histórias em todos os salões por onde atuamos. Os trajes são muito bonitos, coloridos e todos iguais; os rapazes de calças e as raparigas de vestido. O tecido é todo da mesma cor, brilhante, alegre e vistoso. O calçado também é igual para todos. As raparigas levam assessórios, como brincos, e têm maquilhagem e cabeleireira diariamente.
Durante os quatro dias de carnaval, são avaliados e há atribuição de prémios aos melhores nas categorias de dança, apresentação e canto. Consegui ganhar prémios por várias vezes. Era importante ganhar os prémios, pois tínhamos a oportunidade de poder ir representar a nossa freguesia, Porto Judeu, a todas as outras ilhas. | Vânia Ferreira
Somos um grupo de professoras e alunos da Escola Secundária de Estarreja, amantes da Sétima Arte. Criámos este site para podermos partilhar consigo os nossos pontos de vista sobre cinema, e para divulgar opiniões, notícias ou curiosidades relacionadas com filmes, novos ou clássicos.
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Os alunos do 11.º E | Curso de Ciências Socioeconómicas
Neste tempo de E@D, a ABAE tem divulgado alguns desafios em linha com a ideia de Eco-Escolas virtual, mais virada para as aprendizagens em família, mas com propostas canalizadas pelas Eco-Escolas.
Um destes desafios foi "Declara-te ao planeta Terra". Os alunos tinham de fazer um desenho e escrever uma carta dedicados ao planeta Terra, e partilhar o trabalho usando o hashtag #loveearth.
Alguns alunos do 5.º ano da EB Professor Egas Moniz, em Avanca, aceitaram o desafio e aqui estão os resultados: https://www.aeestarreja.pt/agrupamento/noticias/declara-te-ao-planeta-terra-escola-basica-prof-dr-egas-moniz-avanca. (na foto, trabalho da Ana Garrido, do 5.º AA)
Parabéns a todos os participantes!
Texto | professora Marta Almeida